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Padre do interior de SP que estuda em Roma participa de velório público do papa Francisco e faz última homenagem ao pontífice

Padre Hallison Parro, natural de São José do Rio Preto (SP), é doutorando em teologia bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Ele mora na ...

Padre do interior de SP que estuda em Roma participa de velório público do papa Francisco e faz última homenagem ao pontífice
Padre do interior de SP que estuda em Roma participa de velório público do papa Francisco e faz última homenagem ao pontífice (Foto: Reprodução)

Padre Hallison Parro, natural de São José do Rio Preto (SP), é doutorando em teologia bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Ele mora na capital da Itália desde agosto de 2024 e estava em viagem quando soube da morte do pontífice. Padre de São José do Rio Preto (SP) acompanha semana de ritos religiosos em Roma O padre Hallison Parro, de 37 anos, natural de São José do Rio Preto (SP), faz doutorado em Roma e participou do velório público do papa Francisco, que terminou na sexta-feira (25). Ele presta as últimas homenagens ao pontífice neste sábado (26) e contou ao g1 como funcionam as celebrações de despedida. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Em agosto de 2024, Hallison mudou-se para Roma, onde faz mestrado em teologia bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana. O padre, que já havia morado na capital da Itália entre os anos de 2016 e 2019, quando fez o mestrado nessa mesma universidade, relembrou o momento em que recebeu a notícia da morte do papa, na segunda-feira (21). Em um vídeo gravado em frente à Basílica de São Pedro, um dia após a morte do pontífice, Parro comentou sobre as orações e explicou como funcionam os rituais entre sacerdotes e cardeais, antes do sepultamento de Jorge Mario Bergoglio. Assista acima. Basílica de São Pedro no dia em que o padre Halison de Rio Preto (SP) durante o velório público Hallison Parro/Arquivo pessoal Foi durante uma viagem de trem na segunda-feira, voltando de Pádua, na Itália, que ele soube do ocorrido, inicialmente pelos veículos de comunicação. "Eu tinha ido atender a umas confissões e ajudar um padre na cidade de Santo Antônio. Quando estávamos voltando, perto de Firenze, recebi a notícia e foi uma verdadeira surpresa. Comentei com um italiano que estava do meu lado, fomos pesquisar para saber se era verdadeira a informação e vimos que o falecimento havia sido comunicado pelo Vaticano", conta. Em seguida, o padre foi comunicado pelos membros do colégio e também por meio das fontes oficiais da Igreja Católica. Informação que o deixou ainda mais sensibilizado. Basílica de São Pedro vista de fora pelo padre Halison de Rio Preto (SP) Hallison Parro/Arquivo pessoal "Eu vi o papa, estava em Pádua e vi ele pela televisão italiana dar a benção às pessoas. Nós sabíamos que ele já estava bem debilitado, mas não esperávamos uma morte súbita", explica. Após o retorno à capital romana, o padre esteve no velório público do papa Francisco na quarta-feira (23). Atualmente, Hallison mora no Pontíficio Colégio Pio Brasileiro, fundado em 1934 pelo papa Pio XI, local que abriga 106 padres brasileiros que residem ou estudam na Itália. Padre Hallison Parro, de 37 anos, de São José do Rio Preto (SP), faz doutorado em Roma e participou do velório do papa Francisco Hallison Parro/Arquivo Pessoal "Aqui também é onde os cardeais do Brasil ficam quando vêm para Roma. Estamos sempre indo à Basílica de São Pedro para fazer oração pelo papa", conta. O padre rio-pretense também tem licenciatura em letras com habilitação em língua e literatura espanhola pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto, especialização em filosofia pela Universidade Federal de Ouro Preto e formação em filosofia e teologia pelo Centro Universitário Claretiano. Neste sábado, Parro e os alunos do colégio dão o último adeus ao pontífice. Interior da Basílica de São Pedro no dia em que o padre Halison, de Rio Preto (SP), participou do velório público do papa Francisco Hallison Parro/Arquivo pessoal Orações e agradecimentos O padre contou à reportagem que, durante esse período, os alunos foram dispensados devido à morte do papa e também porque é uma semana com alguns feriados e aniversário de fundação de Roma, período em que a cidade é tomada por turistas de várias partes do mundo. "Já é alta temporada e, no domingo, teríamos a canonização do beato Carlo Acultis, o jubileu dos adolescentes. Essa cerimônia esperava cerca de 120 mil pessoas, inclusive da diocese de Pádua, onde eu estava na Semana Santa. Só de lá viriam cerca de 2 mil adolescentes", revela. Hallison pontuou que, conforme estabelecido pela Igreja Católica, missas são celebradas por nove dias consecutivos, seguindo a tradição dos "novendiales", que é um período de luto e oração pela alma do papa. Canonização de Carlo Acutis, o 'padroeiro da internet', é suspensa após morte do papa Francisco Após a morte do papa, o funeral é feito seguindo a Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice, que é um livro litúrgico que determina como serão as cerimônias fúnebres do pontífice. As normas foram aprovadas por Francisco em abril de 2024 e publicadas em novembro do mesmo ano. Francisco pediu para ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em vez da Basílica de São Pedro. Ele tinha 88 anos e ficou 12 anos à frente da Igreja Católica. Com o falecimento do papa, agora a Igreja passa a ter uma espécie de governo temporário. Parte dos religiosos que compõem a cúpula do governo do Vaticano perde suas funções, e decisões urgentes ficam a cargo de um Colégio dos Cardeais. Projeto do túmulo do papa Francisco na Basílica Santa Maria Maior Vatican News/Divulgação * Colaborou sob supervisão de Henrique Souza Veja mais notícias da região no g1 Rio Preto e Araçatuba Initial plugin text VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM